A culinária do Oriente Médio é muito apreciada no mundo devido sua mistura de inúmeros estilos. Conhecida pelo uso de muitas especiarias e também cereais como semolina, triguilho, cevada e centeio as preparações resultam em um espetáculo de sabores.
A carne mais apreciada no Oriente Médio é a de cordeiro, pois a bovina não é muito consumida porque não é tão comum encontrar na região.
É importante salientar que a culinária do Oriente Médio envolve inúmeros países, por isso, pode-se dizer que é muito rica.
Quando se fala em Oriente Médio, logo vem à cabeça a culinária árabe, entretanto, ela é apenas uma dessas variantes. São muitos Países que apresentam pratos diferenciados e com muitas especiarias, inclusive, alguns usam mais do que outros.
Entram na lista da culinária do Oriente os países como: Afeganistão, Armênia, Síria, Israel, Iraque, Irã, Egito, Líbano, Marrocos, Palestina, Turquia, Grécia ( parcialmente), Marrocos, Iê, Norte da África.
Os pratos levam em conta os sabores e a história do seu povo. Confira os mais conhecidos!
O homus é uma pasta de grão de bico com pasta de gergelim muito apreciada na culinária do Oriente Médio. É consumido no mundo inteiro como uma opção de entrada juntamente com o pão árabe feito na pedra.
Contudo, também pode ser um excelente acompanhamento para o cordeiro grelhado.
O sabor é delicioso, é um misto de defumado que agrada muito o paladar.
A origem do homus é antiga, Platão e Sócrates sempre mencionava em sua época 400 a.C sobre as qualidades do grão de bico para a saúde, afinal, ele é bastante protéico.
Com isso, os egípcios começaram a fazer uma mistura de grão de bico com vinagre para formar uma pastinha mais fácil de comer. Com o passar do tempo, essa fonte de proteína vegetal ganhou novas receitas até chegar no homus que conhecemos hoje.
O cordeiro marroquino faz parte da culinária do Oriente Médio, mais propriamente dito do Marrocos, onde é tradição consumir este prato aos domingos.
Essa receita alia um sabor gostoso e sutil de açafrão, coentro, cominho, páprica, hortelã, iogurte grego, raspas de limão siciliano . São muitas especiarias que proporcionam um sabor diferenciado ao prato.
Esse prato é servido com o famoso cuscuz marroquino que leva hortelã e pinolis que é feito com sêmola de trigo ( uma iguaria africana).
Ou seja, existem fusões na culinária do Oriente Médio que são importantes para a criação de sabores.
Parte da cultura sírio libanesa, essa receita é feita com sal, manteiga e depois cozido com o macarrão cabelo de anjo. Em alguns lugares o chamam de ” arroz com aletria”, inclusive, uma das versões vem misturada com grãos de bico e amêndoas.
O sabor é realmente delicioso e possui uma textura bem diferenciada.
A culinária da Síria evidencia uma cozinha mais artesanal com influências orientais, europeias e mediterrâneas. No geral, eles costumam caprichar muito nos temperos e especiarias.
Colorida, refrescante e crocante, essas são as características dessa salada que agrega muito sabor na culinária do Oriente Médio.
Feita com rúcula, alface, hortelã, rabanete, cebola, romã, pão sírio torrado e outros elementos que tornam o prato muito especial.
O uso do pão na salada vem do respeito que o povo Egípcio tinha com esse ingrediente, eles não jogavam fora nenhum pedaço e isso virou uma tradição, por isso, o povo sírio agregou o pão que ficava seco junto a salada para não desperdiçar.
A culinária do Oriente Médio envolve sabores exóticos, e isso também se reflete nas sobremesas, esse é o caso da baklava, uma tortinha de massa folhada com nozes, mel e aromatizada com canela.
Os pratos doces dessa culinária são em sua maioria feitos de frutas secas, amêndoas, nozes, tâmaras e mel, além disso, eles gostam muito de aromatizar a sobremesa com especiarias, essências de laranja ou flores.
Desde as primeiras civilizações, os povos do Oriente Médio usam esses ingredientes em sua base alimentar, isso porque o território era chamado de crescente fértil se referindo à antiga mesopotâmia entre o rio Tigres e Eufrates que hoje é o Iraque.
Por isso, toda a culinária dessa região também influenciou os países próximos como Egito, Creta e Pérsia.
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